This is a read only archive of pad.okfn.org. See the shutdown announcement for details.

fazercracia A do-ocracy (also sometimes do-opoly, which is a more obvious pun on “duopoly”)  is an organizational structure in which individuals choose roles and  tasks for themselves and execute them. Responsibilities attach to people  who do the work, rather than elected or selected officials.

Uma fazer-cracia (também algumas vezes fazer-opólio, que é um trocadilho mais evidente em "duopólio") é uma estrutura organizacional no qual indivíduos escolhem regras e tarefas para eles mesmos e as executam. Responsabilidades ficam atribuídas para pessoas que fazem o trabalho, em vez de representantes eleitos ou selecionados.

The term is popular with libertarian management afficionados and BurningMan  participants. It also has a Zen nature that can be hard for some people  to fathom. “Why is it Lion who posts so many big ideas on CommunityWiki?” “Because Lion posts so many big ideas on CommunityWiki.” Doing a task is in itself justification for you being the person who does that job.

O termo é popular entre afixionados do gerenciamento libertário e participantes do BruningMan. Ele também tem uma natureza Zen que pode ser difícil para algumas pessoas compreenderem. "Por que é que Joãozinho é quem escreve ideias com textos tão longo na comunidade da Open Knowledge Brasil?" Porque o Joãozinho escreve várias ideias com textos longos na comunidade da Open Knowledge Brasil." Fazer uma tarefa é por si mesmo uma justificativa para você ser a pessoa que faz esse trabalho.

A do-ocratic example: 30 people are going to Burning Man and camping together. Mary asks on their MailingList,  “What if we organize a food pool so we can all cook and eat together?”  Others answer, “Sure, I’d be a part of that,” or “I can make cake on  Friday night.” (Or, often, nobody answers!) Soon, Mary is  calling campmates to borrow pots, pans and utensils, posting weekly  menus to the mailing list, collating different people’s dietary  restrictions, collecting money for food, and organizing trips to the  store to buy supplies. At camp, she posts work signup sheets for cooking  and cleanup, answers questions, and fills in when others can’t (or  don’t) do their shifts.

Um exemplo fazer-crático: 30 pessoas estão indo para uma imersão da Open Knowledge Brasil e vão acampar juntas. Letícia pergunta na lista de e-mails, "E se fizermos uma levantamento sobre as comidas para que possamos cozinhar e comer todos juntos?" Alguns respondem, "Claro, eu faria parte disso!", ou "Eu posso fazer uma torta na sexta à noite." (Ou, geralmente, ninguém responde!) Após certo tempo, Letícia está chamando seus colegas do acampamento para emprestar potes, paneas e utensílios de cozinha, escrevedo semanalmente menus para a lista de e-mails, coletando as diferentes restrições de dieta das pessoas, coletando dinheiro para a comida, e organizando viagens para a loja para comprar suprimentos. No acompamento, ela distribui folhas onde as pessoas inscrevem seus nomes para cozinhar e limpa, responde questões, e preenche quando os outros não podem fazer (ou não fazem) suas mudanças.

A new campmate may grumble, “Jeez, why does Mary get to decide what everyone eats and when they work? Who put her in charge?” Older and wiser heads will say, “This is a do-ocracy. If you think you can do Mary’s job, and you want to, then get up there and do  it. She’ll probably be relieved. If not, don’t be a jerk and make a big  stink about it, or else she’ll stop working so hard and we won’t have  anything to eat!”

Um novo colega do acompamento pode resmungar, "Saco, por que a Letícia é quem decide o que todo mundo come e quando trabalha? Quem a colocou no comando?" Pessoas mais velhas e sábias dirão, "Essa é a fazer-cracia. Se você acha que você pode fazer o trabalho da Letícia, e você quer fazer, então levante daí e faça. Ela provavelmente vai se sentir aliviada. Se não, não seja um babaca e não faça um alarde sobre isso, ou ela vai parar de trabalhar tão duro e não teremos nada para comer!"

A second example: in a  medium-sized corporation, the IT group has become ossified and  unresponsive to their users’ needs. Requests from other parts of the  company for computer software or hardware are met with condescending  attitudes, over-formal requirements meetings, chargeback, big budget  overruns and long schedule delays.
Meanwhile, a pair of graphic  designers in the marketing department teach themselves PHP over a  weekend to get a customer survey website up for Monday morning (a job  that IT spec’d out for 14 months of work). Soon, others in the marketing  department are asking the designers for web applications to share  product ideas with clients, track hours of contractors, and organize the  company softball league. Word gets around in the company that “those  guys who wear black in Marketing” will do quick-and-dirty Web apps for  whatever you need. The designers’ boss hires another “designer” to  handle the increasing number of work requests.
Things come to a  head when one of IT’s star 36-month projects is cancelled because “the  app those guys in Marketing did for us is good enough.” IT issues an  edict on company email that “pirate” software “will not be supported” by  IT helpdesk staff and is an improper use of company property (the  network). In an executive meeting, the management decides to split off  “the guys in marketing” as a new “Experimental Apps Taskforce”,  relegating IT to network maintenance and desktop support.