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UBEREUTEAMO   Caro Daniel Mangabeira, 

Obrigado pelo contato. Após alguma deliberação interna chegamos à seguinte resposta consensual.

Como você já deve estar ciente pelas postagens em nossas redes sociais, nós estamos participando e promovendo ativamente esse debate entre Uber e taxistas que está, atualmente, em andamento.  Isso porque, como parte dos princípios centrais do partido, somos contra qualquer tipo de monopólio, seja ele estatal ou privado, acreditando na livre gestão e organização da sociedade. O nosso posicionamento portanto é contra os atuais projetos de lei que buscam a proibição de novas iniciativas, pois acreditamos que são as pessoas, acima de tudo, que devem ter a liberdade de escolha e auto-determinação. Isso, no entanto, não implica que concordemos com o modelo de negócio praticado pelo Uber, que é bastante onerosa às pessoas devido aos altos percentuais cobrados de seus prestadores de serviço e a ausência geral de direitos trabalhistas para os mesmos, algo bastante preocupante.
Através de nossas redes sociais temos tentado promover esse debate em andamento entre táxis, Uber e questões de mobilidade. Acreditamos na livre gestão e organização da sociedade, posicionando-nos contra qualquer tipo de monopólio. Assim, somos contra iniciativas legais visando a proibição de novas iniciativas, em favor do corporativismo e em detrimento da escolha das pessoas. Isso não significa, porém, que concordamos com o modelo de negócios praticado pelo Uber.

Ainda assim, enxergamos o atual debate sobre a regularização do Uber como positivo, pois a abertura desse tipo de prática pode permitir o desenvolvimento de outras iniciativas mais condizentes com a chamada Economia do Compartilhamento defendida pelo partido, como aplicativos de carona e propostas de transporte popular, que são atualmente vistas como irregulares com base em uma justificativa semelhante de monopólio de transporte, seja pelo Estado ou pelos taxistas. Também gostaríamos de salientar que, dentro das propostas defendidas pelo partido, não é possível se falar sobre o "desenvolvimento de soluções colaborativas" quando se trabalha com software fechado em detrimento ao código aberto em que outras pessoas podem usar, estudar, modificar e aprimorar o seu uso em benefício de todas as pessoas.
Vemos como positivo o debate em torno da regularização do Uber, cujo questionamento das estruturas atuais de serviços de transporte pode dar abertura a novas visões de mobilidade urbana, incluindo iniciativas populares e economia de compartilhamento, que defendemos. 

Salientamos, finalmente, que para os piratas não se fala em "desenvolvimento de soluções colaborativas" trabalhando em código fechado, sem possibilidade de estudo, modificação e aprimoramento pelos usuários.

// Eu particularmente retiraria qualquer menção a essa questão de solução colaborativa. O Uber NÃO É colaborativo, mas acredito que isso foge ao cerne da questão de sentar pra conversar/não sentar pra conversar.
//mas a frase acima fala exatamente que o  UBER nao eh colaborativo uai
//Eu acho esse ponto importane justamente por que esse Daniel mangabeira  vem com a conversa de que o Uber é colaborativo: "um item que reflete com exatidão o que somos, quando vocês defendem 'o acesso das pessoas às cidades, com soluções construídas de forma colaborativa, que privilegiem o bem-estar coletivo'. "

Não temos interesse em estabelecer uma parceria institucional com o Uber, mas caso queira conversar conosco para aprofundar o debate e nos conhecer melhor pode entrar em contato com o pessoal do Partido Pirata em São Paulo através do email saopaulo@partidopirata.org

Atenciosamente,

Comunicação / Partido Pirata - Brasil



xxxx (Melhoramento técnico dessa última versão, correções e etc)

Caro Daniel Mangabeira,
Através de nossas redes sociais temos tentado promover esse debate em andamento entre táxis, Uber e questões de mobilidade. 

Acreditamos na livre gestão e organização da sociedade, posicionando-nos contra qualquer tipo de monopólio. Assim, somos contra movimentos legais visando a proibição de novas iniciativas, em favor do corporativismo e em detrimento da liberdade de escolha das pessoas. 

 Vemos como positivo o debate em torno da regularização do Uber, cujo questionamento das estruturas atuais de serviços de transporte pode dar abertura a novas visões de mobilidade urbana, incluindo iniciativas populares e economia de compartilhamento, que defendemos.

Isso não significa, porém, que concordamos com o modelo de negócios praticado pelo Uber.

 Salientamos, finalmente, que para os piratas não se fala em "desenvolvimento de soluções colaborativas" trabalhando em código fechado, sem possibilidade de estudo, modificação e aprimoramento pelos usuários.

 Não temos interesse em estabelecer uma parceria institucional com o Uber, mas caso queira conversar conosco para aprofundar o debate e nos conhecer melhor, pode entrar em contato com o pessoal do Partido Pirata em São Paulo através do email saopaulo@partidopirata.org

 Atenciosamente,
 Comunicação / Partido Pirata - Brasil