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GA_Proposta_de_Estrategia
Gastos Abertos: Plano Estratégico
Ago/2015 - Dez/2016
Introdução
- Objetivo
- Este documento visa apresentar proposta de estratégia para o projeto Gastos Abertos (GA) da Open Knowledge Brasil (OKBR).
- A estratégia para o período de agosto/15 à dezembro/16 tem com objetivo fomentar o engajamento de jornalistas, da academia e da sociedade civil, organizada e cidadãos em geral no tema do controle social das políticas fiscal (como, quanto e como arrecada, e contingencia, o governo) e orçamentária (como, quanto e onde gasta o governo).
- O desafio apresentado é: Como tornar o projeto Gastos Abertos sexy? Ou seja, como apresentar o tema do controle social das políticas fiscal e orçamentária de forma a impactar as pessoas através do humor, da emoção/empatia, da estética, da inteligência/elegância/sagacidade e do 'fator X': aquilo que não se consegue explicar mas que faz com que você queria algo. Todos esses aspectos, chamados em conjunto de HELIX, são descritos pela agência Thinkshift como sendo o DNA do marketing sexy de produtos/serviços sustentáveis.
- Para atingir objetivo do documento, apresentarei um panorama do projeto, a justificativa para as propostas, a metodologia de trabalho e as ações a serem discutidas e validadas pela equipe do OKBR e do GA.
- Panorama
- O projeto Gastos Abertos
- O Projeto Gastos Abertos foi definido pela OKBR para "fornecer ferramentas para que a sociedade civil organizada e os veículos de comunicação possam estimular os cidadãos a acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos" [1].
- Para atingir tal objetivo, o projeto foi "composto de duas frentes de trabalho: 1. uma plataforma tecnológica e 2. tutoriais, histórias do orçamento e cursos" [1].
- Momento Atual
- Até o momento foram implementados o processo de ETL (do inglês Extract, Transform e Load ou Extração, Transformação e Carga) dos dados das receitas da Prefeitura Municipal de São Paulo, respeitando a hierarquia dos dados a fim de permitir o drill dos dados, aumentando (drill-down) ou diminuindo o nível de detalhamento (drill-up).
- Ainda na etapa anterior, foi implementada API (Application Public Interface) que permite a consulta da base de dados por desenvolvedores que estejam interessados em explorar as informações armazenadas.
- Por fim, houve a implementação da ferramenta de visualização das informações de receitas da Prefeitura de São Paulo com navegação hierárquica (drill-down e drill-up)
- Próximos Passos já Definidos
- As próximas ações previstas são [1]:
- Desenvolvimento de uma API para os dados do Planejamento e da Execução Orçamentária utilizando ferramenta genérica para criação de APIs a partir de arquivo CSV;
- Explorações mais pontuais dos dados coletados, com exemplos concretos de uso dos dados. Por exemplo: criação de mapa de cores por subprefeitura com o valor total gasto com ciclovias;
- Tutoriais para jornalistas e não-programadores explicando como visualizar e analisar os dados;
- Colaboração com o Open Knowledge Internacional na construção do novo OpenSpending.
Justificativa
Nesta seção, será apresentada a narrativa mental de como as guias para as decisões descritas neste documento surgiram.
Ao iniciar os trabalhos, o desafio de tornar o projeto Gastos Abertos mais sexy me fez pensar nas características do projeto e pesquisar como a questão está sendo pensada pelo ecossistema OpenKnowledge. Nesta caminhada, me deparei com a pergunta: "how people external to the government think about government spending?" Essa questão ressoou fundo na minha mente. A encontrei no descritivo do workshop "Human Centered Data: What Should Public Spending Data Tell Us?", por Kaitlin Devine [5]. Lia:
"Release of fiscal data (budgets, expenditures, audits) has increased in recent years, but is largely a function of how a government happens to format its budget or accounting systems. But is this indicative of how people external to the government think about government spending?"
E me perguntava: será que disponibilizar dados sobre o gasto público, tal qual os governos pensam sua gestão financeira traz engajamento às pessoas?
"Many citizens think about government spending along the lines of broad priorities or goals of government, such as those discussed in political debates (i.e. reducing homelessness, Iraq war spending)".
Parecendo-me que vincular gastos à políticas públicas aproximaria a questão dos gastos públicos da população, gerando empatia.
Lembro inclusive que "diferentes formas de classificação de receitas e despesas" fazia parte da "plataforma ideal de acordo com expectativas mais consistentes" [6]
Voltando às características do projeto, juntamente com o tema árido, seu foco principalmente técnico (ETL, data visualization e fornecimento de API) me pareceu tentativa de criar um alicerce sólido com base de dados amplamente disponível e consistente para então dar o segundo passo de impactar as pessoas.
Mas se o caminho está sendo seguido, qual a motivação para tornar o projeto mais atraente nos próximos semestres? Talvez os resultados atingidos estejam aquém do esperado...
Uma saída para tornar o projeto sexy no curto prazo seria incorporar trabalho de aprofundamento da classificação/vinculação dos gastos com políticas públicas, apresentando o conhecimento sobre o funcionamento da máquina pública de maneira mais simples para o cidadão. Porém, tal trabalho é bem oneroso e dificilmente em 18 meses conseguiríamos aplicar o conceito de apresentação de dados conforme o público em geral os pensa.
Por outro lado, o simples fato de pensar em apresentar os dados para o público em geral, cria uma ponte entre o GA e o cidadão comum. Talvez essa mudança seja interessante. Passar de: "fornecer ferramentas para que a sociedade civil organizada e os veículos de comunicação possam estimular os cidadãos a acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos" para fornecer ferramentas para que a sociedade civil organizada, os veículos de comunicação e os cidadãos possam acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos.
Mas como apresentar os dados de forma a gerar empatia sem ainda termos os alicerces, as base de dados, todas disponíveis?
Podia-se emprestar o conceito de desenvolvimento iterativo do desenvolvimento ágil de software, que entrega ao fim de cada ciclo de desenvolvimento, software funcionando. Uma boa metáfora seria invés de construir-se um carro, com a finalidade de locomover-se, fabricando suas peças: roda, motor, chassi, etc. Constrói-se um patinete, depois uma bicicleta, uma moto e por fim um carro. Assim, a cada fase do projeto, pode-se ter a experiência da locomoção.
Trazendo para o contexto do GA, seria como mesmo sem termos todas as bases de dados, já apresentar experiência que permita "acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos".
Mas como fazê-lo? E a resposta estava no próximos passos já definidos pelo projeto: "Explorações mais pontuais dos dados coletados, com exemplos concretos de uso dos dados. Por exemplo: criação de mapa de cores por subprefeitura com o valor total gasto com ciclovias". Com a alteração de "explorações pontuais" para "explorações sistemáticas", conseguiria-se utilizar o conhecimento enquanto ele é produzido pelo GA apresentando os resultados à "sociedade civil organizada, aos veículos de comunicação e aos cidadãos" trazendo-lhes a experiência de "acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos".
Acho que encontrei um caminho....E me parece relacionado com data-driven storytelling...
Em paralelo, faz-se necessário intensificar os esforços para conclusão da plataforma tecnologia que proverá os dados atualizados sobre orçamento e gastos públicos das três esferas de governo, formar não-técnicos, focando em jornalistas e acadêmicos, para utilizarem as fontes de dados abertos sobre gastos públicos, incluindo o GA como subsídio para seus trabalhos.
A mudança talvez seja muito ousada...Mas dado o desafio apresentado e o panorama que consegui apreender nesse pouco tempo, me parece a melhor solução.
Assim, neste documento, essas são as motivações e a guia para o que se segue.
Metodologia
Para fomentar o engajamento em torno do projeto, coordenar as ações previstas e monitorar o desempenho do projeto, propõe-se a utilização de um framework que consiste da união de ferramentas, metodologias e práticas do provindos dos ecossistemas de desenvolvimento de software e de startups, juntamente com ferramenta padrão do universo do terceiro-setor.
Das startups, traz-se o uso de ferramentas e práticas descritas no Lean Startup e no Business Model Generation (BMG), como o uso do Business Model Canvas (BMC) para descrever de forma sintética o projeto e parâmetros de validação que servirão de guia para medir se o Gastos Abertos está caminhando na direção correta.
Do ecossistema de desenvolvimento de software, empresta-se o uso de metodologias ágeis, a fim de valorizar as pessoas em oposição à processos, a colaboração em oposição à regras rígidas, a resposta à mudanças no panorama em oposição à seguir o plano cegamente e a realização de ações do projeto em oposição à burocracia exagerada. Em particular, propõe-se o uso da metodologia SCRUM tanto para o desenvolvimento de softwares do projeto quanto para as demais ações.
No SCRUM, define-se um período de tempo (chamado de SPRINT) em que há planejamento, execução e avaliação dos resultados. Para o Gastos Abertos, o SPRINT proposto tem duração de 4 semanas [2].
Já das empresas B, do terceiro-setor, emprestamos o uso de indicadores ou KPI's. Tais indicadores trabalham em conjunto com o BMG já que ajudam a definir parâmetros para validação e também para o SCRUM já auxilia no processo de retroalimentação que ocorre ao fim-início de cada SPRINT.
Para a gestão financeira do projeto, propõe-se o uso das boas práticas descritas no "Manual de Procedimentos de Auditoria em OSCIPs" da Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais [3] e também as "Recomendações para Boas Práticas de Gestão Administrativa e Financeira de Pequenos Projetos" do The GEF Small Grants Programme do PNUD [4].
Business Model Canvas
Para iniciarmos a apresentação da estratégia, segue o BMC do projeto Gastos Abertos:
https://canvanizer.com/canvas/QJjqwr_W_xQ
Como pode-se observar, o BMC descreve o projeto conforme a leitura dos subsídios apresentados pela OKBR somada à propostas de expansão do GA, passando a contemplar como público não apenas veículos de comunicação, desenvolvedores e a sociedades civil organizada mas também trazendo o cidadão comum para o rol de segmentos que busca-se impactar diretamente, como descrito na seção "Justificativa".
Plano de Ação
Propõe-se:
1. Produzir conteúdo data-driven sobre gastos públicos e políticas públicas
- A produção de conteúdo data-driven já havia sido indicada na seção "Próximos Passos já Definidos", porém a proposta é que não seja pontual mas sim seja atividade regular do projeto. Isso porque a produção de conteúdo que une o uso de dados à políticas públicas aproxima o tema do gasto público de todos os segmentos-alvo definidos no BMC. Sendo assim, apela-se à empatia.
- Dentre os temas que podem ser abordados estão: gastos com construção de ciclovias comparado com outras cidades e o perfil da dívida pública.
- A periodicidade prevista é bimestral (8 artigos ao longo do projeto).
2. Produzir vídeos com histórias data-driven e com explicações sobre política fiscal e o processo orçamentário
- Vídeos são uma forma visual atraente para apresentação de conteúdo e permitem que se busque uma linguagem mais informal, com um toque de humor - como faz muito bem o John Green nos cursos que ele apresenta no canal Crash Course. A proposta é gravar 7 vídeos até o fim de 2016. Haverá trabalho para firmar parceria com o Youtube a fim de usar seu estúdio e diminuir os custos envolvidos.
3. Site com notícias sobre gasto público categorizadas por nível de gasto (como o http://spendingstories.org/ )
- Tal ferramenta serviria como clipping sobre o gasto público e, tal como o irmão inglês, seria alimentado por crowd sourcing. A existência de um local onde pode-se verificar o que foi feito com uma quantidade x de dinheiro público ajuda a comparar de forma simples o que mais poderia ser feito com a quantia. Como o Spending Stories é livres, o custo para implantação é baixo e seu lançamento é oportunidade para gerar interesse pelo projeto GA.
4. Competição de apps baseados em dados de Gastos Públicos
- Realizado de março a agosto de 2016, a competição incentiva os desenvolvedores trabalharem em projetos baseados nas APIs do GA.
5. Workshops sobre data-driven storytelling em universidades e veículos de comunicação
- Para aproximar os jornalistas e futuros jornalistas do tema do gasto público, propõe-se a elaboração de workshops sobre data-driven storytelling, organizado com a participação de jornalista e facilitador/educador e realizados em parceria com veículos de imprensa e universidades. Haverá 4 workshops no estado de São Paulo, com possibilidade de expansão para outras regiões caso haja estabelecimento de parcerias.
6. Expedições de dados temáticas com atores da sociedade civil organizada
- Organizar expedições de dados com temas que empoderem os atores da sociedade civil como: perfil da dívida pública, perfil do gasto público na região em que se realiza a expedição. A proximidade entre o participante e o tema da expedição aumenta o engajamento. Haverá 4 expedições no estado de São Paulo, com possibilidade de expansão para outras regiões caso haja estabelecimento de parcerias.
7. Atuação nas redes sociais, com página no facebook e perfil no twitter
- Publicação de informações sobre uso do dinheiro público, sempre buscando identificar "temas quentes" e construindo uma imagem e linguagem descontraída e bem-humorada, impactando um número maior de pessoas, quebrando aridez do tema e sensibilizando os usuários para a importância do tema gastos públicos.
8. Finalização/Redesenho da interface do site para melhorar a experiência do usuário
- Com a intenção de deixar a apresentação dos dados esteticamente bonita e funcionalmente sagaz, ampliando o número de visitas recorrentes, facilitando as consultas e diminuindo barreiras para a disseminação do conhecimento disponibilizado pelo site. Esta ação também visa resgatar os pontos levantados por usuários no Workshop realizado em 2014 e detalhados na seção:
- "Plataforma ideal de acordo com expectativas mais consistentes".
9. Desenvolvimento de API para os dados do planejamento e da execução orçamentária da Prefeitura de SP e de gastos públicos do estado de SP e da União
- É de suma importância intensificar os trabalhos de disponibilização dos dados sobre gastos públicos das três esferas de governo para termos cada vez mais conhecimento sobre o perfil dos gastos públicos e para fomentar cada vez mais a participação da sociedade.
10. Curso online e tutorial sobre gastos públicos e como visualizar e analisar os dados na plataforma Gastos Abertos
- Em parceria com a ação anterior, a formação de jornalistas, de pesquisadores, de estudantes, de atores da sociedade civil organizada e de cidadãos em geral é essencial para o atingimento dos objetos do projeto. Propõe-se estabelecer parceria com o CDI, Geekie ou outro detentor de AVA (Ambiente virtual de aprendizagem) para utilizar suas plataformas no oferecimento de cursos sobre a utilização da plataforma Gastos Abertos.
Indicadores
- Ação 1: Produzir conteúdo data-driven sobre gastos públicos e políticas públicas
- Indicadores:
- Número de pessoas visitas únicas ao conteúdo;
- Número de compartilhamento nas redes sociais;
- Número de likes no post oficial compartilhando o conteúdo.
- Ação 2: Produzir canal de vídeos com histórias data-driven e com explicações sobre política fiscal e o processo orçamentário
- Indicadores:
- Número assinantes do canal;
- Número de vezes que o vídeo foi assistido.
- Ação 3: Site com notícias sobre gasto público categorizadas por nível de gasto (como o http://spendingstories.org/ )
- Indicadores:
- Número visitas ao site;
- Número notícias cadastras;
- Compartilhamentos em rede sociais;
- Menções em veículos de comunicação.
- Ação 4: Competição de apps baseados em dados de Gastos Públicos
- Número de participantes;
- Abrangência territorial dos participantes;
- Menções em veículos de comunicação;
- Número de universidades representadas.
- Ação 5: Workshops sobre data-driven storytelling em universidades e veículos de comunicação
- Número de participantes;
- Avaliação dos participantes;
- Número de participante com artigo/notícia data-driven publicada após o workshops;
- Cobertura do estado de São Paulo (workshops realizados em diferentes regiões).
- Ação 6: Expedições de dados temáticas com atores da sociedade civil organizada
- Número de participantes;
- Avaliação dos participantes;
- Cobertura do estado de São Paulo (workshops realizados em diferentes regiões).
- Ação 7: Atuação nas redes sociais, com página no facebook e perfil no twitter
- Número de likes;
- Número de pessoas impactadas pelos posts;
- Número de cliques nos links compartilhados;
- Número de compartilhamento dos posts.
- Ação 8: Finalização/Redesenho da interface do site para melhorar a experiência do usuário
- Número de visitas recorrentes;
- Número de exportações dos gráficos/bases;
- Número de acessos provindos de compartilhamento de URL de gráfico customizado;
- Abrangência e distribuição geográfica dos acessos ao site;
- Tempo de visita ao site;
- Quantidade de crashes/bugs.
- Ação 9: Desenvolvimento de API para os dados do planejamento e da execução orçamentária da Prefeitura de SP e de gastos públicos do estado de SP e da União
- Número de acessos à API não iniciados pelo site;
- Abrangência e distribuição geográfica dos acessos ao site/API;
- Ação 10: Curso online e tutorial sobre gastos públicos e como visualizar e analisar os dados na plataforma Gastos Abertos
- Número de Download dos tutoriais;
- Número de pessoas que concluíram o curso;
- Taxa de desistência;
Cronograma
Na planilha do link abaixo, há o cronograma das ações aqui propostas:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1wy63vhtLbhzqTKaejmTrs4aCCtd2zNPTfON-_-EdDeU/edit?usp=sharing
Estimativa de Orçamento
Já na planilha do link abaixo, encontra-se a estimativa de orçamento, incluindo cronograma, por mês, de desembolsos:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1adEVwM3ep_npI8eX0_Ep_Y-OOzDNrwlITnmsvuAsfqE/edit?usp=sharing
Considerações Finais
Há ainda ações que foram elencadas mas não foram exploradas a contento dado o curto tempo. São elas:
- Estudos sobre o perfil da dívida pública - parceria com o INESC;
- Estudos de projeção de gastos públicos com seguridade social baseados em cálculos atuariais;
- Série de estudos de classificação de gastos públicos conforme a política pública a que se destinam;
- Busca de parceira com o Prof. César Hidalgo do MIT do DataViva para cooperação técnica;
Além disso, acredito que a metodologia proposta além de facilitar a correção de rumo quando necessário for, incentiva o descobrimento de oportunidades para aumentar o impacto do projeto.
Dessa forma, pode-se com o aprendizado do dia-a-dia e a integração com a equipe, co-criar a melhor estratégia para que o engajamento no tema do controle social das políticas fiscal e orçamentária.
Vale lembrar que a inteligência viva do projeto materializada nas pessoas que o constituem e que dele participam pode indicar caminhos mais promissores que os deste documento e, caso me seja dada a oportunidade, meu papel seria de coordenar esforços, retirar impedimentos e garantir que os resultados sejam adequados às expectativas.
Agradeço imensamente a oportunidade e os aprendizados provindos do diálogo.
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[1] As informações foram extraídas de: https://github.com/okfn-brasil/documents/blob/master/gastos_abertos/gastos_abertos.md
[2] Há mais elementos interessantes do SCRUM que considera-se utilizar no projeto. Para manter o documento tão breve quanto possível, maiores detalhes sobre as práticas u rituais a serem adotados no projeto serão apresentados na entrevista, caso haja.
[3] http://controladoriageral.mg.gov.br/images/documentos/manual-de-procedimentos-de-auditoria-em-oscips.pdf
[4] https://sgp.undp.org/index.php?option=com_docman&Itemid=188&task=doc_download&gid=533
[5] http://okcon.org/open-data-government-and-governance/session-4/
[6] https://docs.google.com/document/d/1uy4pNy_1GLdMuN26C59Dg3a7LP754-JheC-_zmkRXTI/edit